segunda-feira, 23 de maio de 2011

Exposição de Pintura de Orlando Pompeu na Lagoa (Algarve)

O consagrado artista fafense e nosso prestigiado associado, o pintor Orlando Pompeu, abriu este sábado, 21 de Maio, mais uma exposição da sua obra, desta feita no Convento de S. José, no Município de Lagoa – Algarve.
A mostra tem por título Uni-Versos Conceptuais e vai manter-se patente naquele espaço até ao dia 02 de Julho 2011.

Orlando Pompeu nasceu a 24 de Maio de 1956, em Cepães, concelho de Fafe. Estudou desenho, pintura e escultura em Barcelona, Porto e Paris. Nos anos 90 progrediu no seu percurso artístico ao ir trabalhar para os Estados Unidos da América, primeiramente, e depois, Japão. A sua obra consta em varias colecções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, Estados Unidos da América, Japão e Dubai.
O artista é detentor de uma carreira de trinta anos bem como um currículo nacional e internacional ímpar, de que Fafe muito justamente se orgulha...
Para mais informações, visite a página electrónica do autor: http://www.orlandopompeu.com/.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Novo livro de João Ricardo Lopes apresentado em Arões São Romão e Braga

O escritor João Ricardo Lopes apresentou no último fim-de-semana e em dois diferentes palcos no Minho a sua última obra literária: no sábado à noite (dia 7), no auditório da Junta de Freguesia de Arões São Romão; no dia seguinte, à tarde, na Feira do Livro de Braga.
Trata-se de reflexões à boca de cena, um volume de 50 poemas (bilingues), que constituem no seu conjunto uma acesa reinvenção do discurso poético, pelo que nele se deixa entremear de narratividade e reflexão dramática (teatro).
Para César Freitas (investigador e professor no Instituto de Estudos Superiores de Fafe), a quem coube a responsabilidade de apresentar o livro em Arões, “A palavra poética do João Ricardo é uma celebração do momento efémero e da sua (re)construção pela memória, um canto da saudade e do silêncio que instaura o regresso aos espaços, aos instantes, aos objectos, às pessoas”. Para este académico, “o poeta, ainda que incapaz de transformar em ouro um coração de pedra, renasce devagar na escrita sublime”, definindo seguidamente reflexões à boca de cena como uma “experiência ontológica capaz de nos mudar interiormente, exigindo-nos uma maior atenção a tudo que nos circunda, a todos os pormenores, corpóreos ou imateriais”.
A sessão, iniciada com o fado de José e João Marão, contou com a presença do editor (João Artur Pinto), da tradutora (Bernarda Esteves) e do escritor, ladeado pelo anfitrião Joel Fernandes (Tesoureiro da Junta), acompanhados por um auditório vasto e atento, para quem foram lidos alguns poemas da obra (tanto em Português, como em Inglês), pelo Grupo de Teatro de Arões.
Bernarda Esteves sublinhou o rigor e a complexidade da tradução: “Em muitos momentos, quando achava que tinha encontrado o termo exacto para a tradução, verifiquei que não era aquele que o João procurava. Foi duro trabalhar com ele, porque a sua escrita é muito depurada e exigentíssima!”
Para o poeta, a noite foi sobretudo um palco de agradecimentos, não esquecendo nenhum dos elementos da “equipa” por de trás da sua obra: “Reconheço que o livro, olhado assim nas mãos agora, é simples e belo, mas toda uma equipa trabalhou para ele e a quem quero agradecer, começando pela Bernarda e incluindo o posfaciador, a fotógrafa, as revisoras da tradução, passando pela gráfica, pelo autor do desenho da capa e pela editora, pela Junta e pela Câmara, entidades que apoiaram a edição. A todos, o meu muito obrigado!”
João Artur Pinto complementou a análise feita com palavras de elogio e de agradecimento: “O João Ricardo completou dez anos de vida literária, acompanhando a evolução da própria Labirinto. Orgulhamo-nos de o ter entre os nossos autores e de ter este trabalho seu no nosso catálogo. É um escritor de enorme qualidade e merece todo o nosso apoio, porque a Labirinto é também uma editora em crescimento e que ao longo da sua história revelou diversos nomes, hoje já consagrados. O João é um deles.”
A noite terminou com o tradicional porto de honra e com uma demorada sessão de autógrafos, que se prolongou no domingo, em Braga, no Parque de Exposições, onde o escritor voltou a falar, acompanhado desta feita por Sérgio Sousa (professor na Universidade do Minho), pelo editor e pela tradutora.
A obra será agora apresentada em Lisboa, no próximo dia 21, na Livraria Pó dos Livros, seguindo-se-lhe um périplo pelas cidades do Porto, Braga, Vila Nova de Famalicão, Coimbra e Faro.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

João Ricardo Lopes regressa com novo livro de poemas, "reflexões à boca de cena"


João Ricardo Lopes é um dos mais seguros valores da nova poesia fafense e nacional.
Estreou-se há dez anos com a obra poética a pedra que chora como palavras(Labirinto, 2001 ― vencedor do Prémio Revelação de Poesia Ary dos Santos).Seguiram-se as obrasalém do dia hoje(edição da Freguesia da Vila de Fânzeres, 2001 ― vencedor do XII Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres), contra o esquecimento das mãos (Labirinto, 2002) e dias desiguais (Labirinto, 2005). Publicou ainda um livro de crónicas — Dos Maus e Bons Pecados (Opera Omnia, 2007).
Regressa agora, com nova obra, o seu sexto livro de originais, reflexões à boca de cena, título que assinala o retorno do escritor aos escaparates, depois de uma ausência de quase quatro anos. O título agora dado à estampa (novamente pela editora Labirinto) compila 50 poemas, traduzidos para pnglês por Bernarda Esteves, docente de Literatura e Linguística Inglesa na Universidade do Minho.
Em 2011, ano em que comemora uma década de vida literária, surpreende com um volume de composições poéticas, alicerçadas em torno do espaço metafórico do teatro. De acordo com o posfácio, assinado pelo também poeta Daniel Gonçalves, “Os poemas deste livro têm uma vida que vai acender aos confins do universo a última gota de silêncio primordial.”
A obra tem dois lançamentos previstos para este fim-de-semana. No sábado, 7 de Maio, o livro é apresentado no auditório da Junta de Freguesia de Arões S. Romão,  pelas 21h30. A apresentação está a cargo de César Freitas (professor e investigador no Instituto de Estudos Superiores de Fafe), também natural da freguesia, como o autor.
Segue-se uma apresentação no domingo, pelas 18h00, na Feira do Livro de Braga (com apresentação de Sérgio Sousa, docente na Universidade do Minho).
Estão ainda previstas sessões de apresentação em Lisboa (final do mês) e Porto (início de Junho).
Escritor e professor,João Ricardo Lopes nasceu em 21 de Junho de 1977. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2000), tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian entre os anos de 1994 e 1999.
É professor do Ensino Básico e Secundário (leccionando a disciplina de Português), tendo leccionado no Ensino Superior a cadeira de Literatura Infanto-juvenil.
Integra a novíssima geração de escritores portugueses, sendo um orgulho do Núcleo de Artes e Letras de Fafe, cuja direcção já integrou.
Participou em várias obras colectivas do NALF e da Labirinto, além das revistas Águas Furtadas (Jornal Universitário do Porto, 2003) e Saudade (Associação Amarante Cultural, 2006 e 2007).
Está representado na 3ª edição da antologia Anos 90 e Agora (Quasi Edições, 2004). Foi traduzido para servo-croata por Tânia Tarbuk e integrado na antologia Nova portugalska poezija (Hrvatsko Drustvo Pisaca, Zagrev, 2004). Recentemente, foi traduzido para castelhano por Jesús Losada, fazendo parte da colectânea 9 de 9. Poesía actual Portuguesa(Celya, Zamora, 2008).