segunda-feira, 26 de março de 2012

OBRAS DE ARTISTAS LOCAIS NA BIBLIOTECA MUNICIPAL


Fernanda Aguiar



No âmbito das III Jornadas Literárias de Fafe, que animaram o concelho entre 09 e 24 de março, está patente até final do mês na Biblioteca Municipal uma exposição de obras de artistas locais, sobre o tema “As Palavras e o Tempo”, estruturante daquele evento.
Apenas oito artistas (parte deles associados do NALF) marcam presença com uma obra que versa o universo literário, ou proto-literário.
São eles, Fernanda Aguiar, Arlete Gonçalves, J. J. Silva, Maria Dulce Barata Feyo, Amélia Cunha, Filipe Sampaio, Conceição Carvalho e Jorge Costa.


quarta-feira, 14 de março de 2012

P. José Peixoto Lopes apresentou nova obra poética de título Confidências


No âmbito das III Jornadas Literárias de Fafe, que decorrem até 24 do corrente, realizou-se na noite de terça-feira, dia 13, a apresentação da obra poética Confidências, do Padre José Peixoto Lopes, associado do NALF.
O terceiro livro de poemas do autor lotou a Biblioteca Municipal com grande número de amigos, entre os quais o presidente da autarquia, José Ribeiro e os vereadores Antero Barbosa e Pompeu Martins. Na mesa de honra, este elogiou a obra do ex-pároco de Fafe, cidadão honorário da cidade.

Por seu turno, o editor da Labirinto, João Artur Pinto, considerou que o livro “vai contribuir para termos dias menos cinzentos”.

A obra foi detalhadamente apresentada pelo organizador e prefaciador, Carlos Afonso, aludindo ao poeta, ao homem e ao humanista. Realçando que estruturalmente a obra é constituída por sonetos, bem trabalhados (“isso é obra, é arte”, sublinhou), Carlos Afonso dividiu o livro em três capítulos: “meu Senhor e Meu Deus” (ligação ao divino), “Avé-Maria” (culto mariano) e “Coisas da Vida” (poemas sobre o quotidiano).
A grande fonte de inspiração da obra é, assim, de cariz religioso, baloiçando entre Deus e a Virgem Maria, com algumas incursões mais brejeiras ao quotidiano.
Numa linguagem natural, onde aqui e ali afloram metáforas e recursos linguísticos, o livro denuncia um “homem inquieto”, que tropeça e se levanta em busca de “um momento feliz, quase divino”.
Peixoto Lopes mostrou-se honrado e feliz por participar nas Jornadas Literárias, “um fantástico momento cultural em Fafe”, saudando todos os presentes, incluindo o pároco da cidade, João Fernando.

Sobre o seu trabalho poético, voltou a afirmar que os seus poemas são simples, despretensiosos, claros e muito humanos, tentando que a mensagem passe para o leitor, como deve ser.
A obra tem 158 páginas e o apoio do Município de Fafe.