domingo, 6 de abril de 2014

Núcleo de Artes e Letras e Labirinto publicam peça sobre Carlos Costa



“Diz-lhes que não falarei nem que me matem” é nome de uma peça de teatro escrita e encenada por Marta Freitas, “sobrinha-em-neta” do combatente antifascista Carlos Costa, natural de Fafe e que se salientou ao serviço do Partido Comunista Português nos últimos 70 anos.
É um símbolo dos caminhos da liberdade que desaguaram no 25 de Abril de 1974.
Por ser fafense e no âmbito da comemoração dos 40 anos do 25 de Abril, o Núcleo de Artes e Letras de Fafe e a editora Labirinto decidiram editar em livro a peça de Marta Freitas que estará disponível no final da próxima semana.
A peça será exibida e o livro disponível em 12 de Abril, em Matosinhos, no Cine- Teatro Constantino Nery e em 25 e 26 de Abril, em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite, sempre às 21h30.
O tema central da dramaturgia de Marta Freitas é a vida prisional de Carlos Costa, ao longo de 15 anos, nos cárceres do fascismo.
A obra será apresentada em Fafe em 24 de Abril, no âmbito de um sarau sobre o 25 de Abril, que inclui um recital de poesia, promovido pelo Núcleo de Artes e Letras.
Eventualmente, ainda poderá vir a ser apresentada no Forte de Peniche, de onde Carlos Costa se evadiu em 3 de Janeiro de 1960, juntamente com outros seus camaradas, entre os quais Álvaro Cunhal.
A peça foi estreada em Guimarães, Capital Europeia da Cultura, a 15 de Março de 2012. Posteriormente, esteve em cena no Teatro de S. João, no Porto (10 dias), nos teatros de Felgueiras e de Fafe (aqui em 24 de Abril de 2013) e na Festa do Avante.
Regressa agora à cena.