“Diz-lhes que não falarei nem que me
matem” é nome de uma peça de teatro escrita e encenada por Marta Freitas, “sobrinha-em-neta”
do combatente antifascista Carlos Costa, natural de Fafe e que se salientou ao
serviço do Partido Comunista Português nos últimos 70 anos.
É um símbolo dos caminhos da liberdade
que desaguaram no 25 de Abril de 1974.
Por ser fafense e no âmbito da
comemoração dos 40 anos do 25 de Abril, o Núcleo de Artes e Letras de Fafe e a
editora Labirinto decidiram editar em livro a peça de Marta Freitas que estará disponível
no final da próxima semana.
A peça será exibida e o livro
disponível em 12 de Abril, em Matosinhos, no Cine-
Teatro Constantino Nery e em 25 e 26 de Abril, em Almada, no Teatro Municipal
Joaquim Benite, sempre às 21h30.
O tema central
da dramaturgia de Marta Freitas é a vida prisional de Carlos Costa, ao longo de
15 anos, nos cárceres do fascismo.
A obra
será apresentada em Fafe em 24 de Abril, no âmbito de um sarau sobre o 25 de
Abril, que inclui um recital de poesia, promovido pelo Núcleo de Artes e
Letras.
Eventualmente,
ainda poderá vir a ser apresentada no Forte de Peniche, de onde Carlos Costa se
evadiu em 3 de Janeiro de 1960, juntamente com outros seus camaradas, entre os
quais Álvaro Cunhal.
A peça foi
estreada em Guimarães, Capital Europeia da Cultura, a 15 de Março de 2012.
Posteriormente, esteve em cena no Teatro de S. João, no Porto (10 dias), nos teatros
de Felgueiras e de Fafe (aqui em 24 de Abril de 2013) e na Festa do Avante.
Regressa
agora à cena.