segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Núcleo de Artes e Letras de Fafe promove sarau literário em torno do escritor Ruy Monte

O Núcleo de Artes e Letras de Fafe vai promover uma sessão cultural, no próximo dia 29 de Setembro (sábado), no Club Fafense, e em colaboração com esta associação, a partir das 22h00, em torno da figura do professor Laurentino Alves Monteiro e da obra literária e poética que assinou enquanto Ruy Monte. A acção insere-se no protocolo de colaboração entre as duas entidades.
O objectivo da iniciativa, de que este é a primeira andamento, é redescobrir alguns dos valores literários e culturais de Fafe, já desaparecidos (Ruy Monte, Soledade Summavielle, Manuel Ribeiro, Vaz Monteiro, Euclides Sotto Mayor, entre outros nomes que importa desvendar).
Além de elementos do Núcleo de Artes e Letras e outros convidados, que intervêm na leitura de textos e poemas e na evocação da memória de Laurentino Monteiro, participa amavelmente o Coral de Antime, sob a direcção artística de Aníbal Marinho e que interpretará, em diferentes momentos, os temas “Vindimas”, de Joaquim Santos, “Não quero que vás à monda”, canção alentejana harmonizada por Manuel Faria, “Dobadoira”, uma canção de trabalho de Joaquim Santos, “Cantares (quadras populares”), de Joel Canhão e, finalmente, “Num só corpo e alma, irmãos”, com letra de Laurentino Monteiro.
Uma sessão a não perder!

Professor, poeta e escritor, conhecido literariamente pelo pseudónimo de “Ruy Monte”, Laurentino Alves Monteiro nasceu em Fafe, em 24 de Julho de 1902 e faleceu no Porto, em 07 de Julho de 1986. Possuía o curso completo do seminário Conciliar de Braga e foi aluno do grande musicólogo Padre Alaio, fundador do Orfeão de Braga, com quem aprendeu piano, orgão e canto. Fez parte, durante vários anos, como pianista, da orquestra do Prof. David Ferreira. Laurentino Monteiro foi um dos fundadores do Orfeão de Fafe, no qual cantou largo tempo e que dirigiu na sua primeira fase. Foi fundador e director artístico de diversos orfeãos académicos, sendo director artístico do Orfeão de Vila Praia de Âncora, de 1966 a 1974 e do qual foi eleito Sócio de Honra.
Este ilustre fafense foi professor do ensino secundário nos Colégios do Carmo (Penafiel), D. Nuno (Póvoa de Varzim), de Belinho (Esposende), Santa Rita (Caminha) e de Campos (Vila Nova de Cerveira).
Desde cedo ligado ao jornalismo, colaborou em diversos periódicos de Penafiel, Póvoa, Fafe e Caminha, onde colaborou literariamente, de forma intensa, na revista Caminiana. Publicou o seu primeiro livro de poemas, com o título Entre as Mulheres, em 1984, quando contava 82 anos de idade. Deixou inúmeros inéditos que o Núcleo de Artes e Letras de Fafe editou, em dois volumes, em 2007.
A Câmara da sua terra natal, Fafe, incluiu o seu nome na toponímia da cidade, por deliberação de 04 de Julho de 1988.

sábado, 22 de setembro de 2012

Daniel Bastos encheu a Biblioteca Municipal de Fafe na apresentação do seu balanço de líder da “Jota”

Na passada sexta-feira, dia 21 de Setembro, o jovem historiador e político Daniel Bastos - vice-presidente deste Núcleo de Artes e Letras - apresentou no auditório da Biblioteca Municipal de Fafe o livro "Por dentro de uma jota – Uma experiência de intervenção cívica e política em Fafe".

A apresentação do livro, um ensaio reflexivo sobre o quotidiano e papel de uma juventude partidária, baseado na experiência do período em que o autor liderou a JS de Fafe entre 2006 e 2011, e que inclui um prefácio de António José Seguro, contou com a presença do deputado na Assembleia da República, Pedro Delgado Alves, actual Secretário-Geral da JS que assina o posfácio da obra.
Com uma afluência transversal da comunidade local, o sobrelotado auditório da Biblioteca Municipal de Fafe encheu-se de amigos, familiares, jovens, artistas, políticos e admiradores que assim quiseram marcar presença neste novo contributo cultural e literário do jovem historiador fafense.
A iniciativa, que contou com a presença do autarca, José Ribeiro, e do vereador da Cultura, Pompeu Martins, foi antecedida pela abertura de uma exposição de pintura da autoria dos artistas Marisa Brochado, Tiago Alexandre e Sandra Novais, e um momento musical interpretado pelos jovens fafenses Diana e Duarte Baptista, que através de uma melodia intimista arrebataram o público presente na sessão. 
Na mesa de apresentação do livro, edição da Labirinto – Colecção Àgora, com 141 páginas e capa do consagrado pintor Orlando Pompeu, além do autor da obra, tomaram assento Pedro Sousa, líder distrital da JS, o deputado Pedro Delgado Alves, responsável pelo posfácio, e Antero Barbosa, presidente da Comissão Política do PS – Fafe, que confluíram no elogio das qualidades humanas, profissionais e políticas do autor, assim como do simbolismo da obra, enquanto testemunho de um percurso no campo da cidadania e da política que envolveu e mobilizou os jovens e a sociedade local.
Na mesma esteira, o presidente da Labirinto, João Artur Pinto, que sustentou que a editora, através da Colecção Agora, se assume como um espaço de reflexão livre sobre a “Polis”, destacou o facto do livro constituir uma obra inédita enquanto reflexão sobre um percurso político no interior de uma juventude partidária.
No decorrer da sessão de apresentação do livro, o autor da obra, que agradeceu a presença das diversas individualidades que tomaram assento na mesa de honra, realçou a transversalidade da plateia presente na sessão, afirmando que a mesma era reflexo “da sua forma de ser e de estar na vida, com elevação, humanismo e respeito à diferença da outra pessoa”.
Reconhecendo o esforço colectivo de todos aqueles que percorrem um caminho politico de cidadania activa, Daniel Bastos, afirmou que as estruturas partidárias devem ser “um espaço aberto para aqueles que pretendem fazer um percurso e carreira política”, mas também “um espaço de cidadania e formação, onde os jovens se sintam bem para apresentarem as suas ideias e os seus projectos”.
A cerimónia de apresentação da obra motivou uma concorrida sessão de autógrafos que o investigador se disponibilizou a efectuar, culminando num clima de enorme convivência animada pela degustação de um espumante de vinho verde “Miogo”, um produto de referência do concelho, o lançamento deste livro que, segundo António José Seguro, líder nacional do PS e autor do prefácio, se assume como «um legado para todos os que vierem e deve inspirar os jovens que hoje dão os primeiros passos na militância da família socialista».
Fotos: Manuel Meira Correia






sexta-feira, 21 de setembro de 2012

NOVA EXPOSIÇÃO DE ORLANDO POMPEU, ANTES DA MEGA-EXPOSIÇÃO DE FAFE, EM OUTUBRO

O consagrado pintor fafense e nosso estimado associado Orlando Pompeu, abre uma nova exposição de pintura este sábado, 22 de Setembro, na Galeria Quadras Soltas, na Rua Miguel Bombarda, nº 529 – Porto, pelas 16h00.
A abertura da exposição – com o título PRÉ-TEXTOS CONCETUAIS – integra-se no âmbito da “vernissage” das diversas galerias da “Miguel Bombarda”.
A exposição estará patente até ao próximo dia 3 de Novembro.
Orlando Pompeu nasceu a 24 de Maio de 1956, em Cepães, concelho de Fafe. Estudou desenho, pintura e escultura em Barcelona, Porto e Paris. Nos anos 90 progrediu no seu percurso artístico ao ir trabalhar para os Estados Unidos da América, primeiramente, e depois, Japão. A sua obra consta em varias colecções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, Estados Unidos da América, Japão e Dubai.
O artista é detentor de uma carreira de trinta anos bem como um currículo nacional e internacional ímpar...
Para mais informações, p.f.,  visite o site do autor: www.orlandopompeu.com.

Esta mostra antecede a mega-exposição que Orlando Pompeu vai apresentar em Fafe, a partir de 13 de Outubro, com núcleos expositivos na Casa Municipal de Cultura, Biblioteca Municipal e Salão Nobre do Teatro-Cinema.